Um verão de tirar o chapéu... do armário

Com a proximidade do verão, o calor aumenta e as roupas leves pulam do armário para ganhar as ruas. Junto com elas vêm também os acessórios que complementam o look, e em alguns casos servem mais do que simples adereços. É o caso dos chapéus.

Esse secular elemento da moda surgiu ainda entre os povos primitivos, com a finalidade única de proteger a cabeça dos fenômenos climáticos, além disso era privilegio único dos homens que eram os responsáveis pela proteção das tribos e clãs. Com o passar do tempo os chapéus ganharam status de nobreza, caracterizando status social.

Muitas transformações ocorreram até chegarmos aos chapéus do século XXI, inclusive a aceitação do uso entre mulheres. No entanto, segundo historiadores essa conquista se deu muito mais por uma exigência, do que uma receptividade da sociedade.



Na Idade Média, a religião – e por consequência a sociedade em geral - impunha que as mulheres cobrissem seus cabelos, tal como ainda ocorre em alguns países atualmente. Na época, os chapéus muito se assemelhavam com os hábitos das Freitas, confeccionados de linho e caídos sobre os ombros, preso por faixas sobre o queixo e a testa.

Atualmente os chapéus – e todos os seus descendentes, como boinas, bonés e etc - ganham um lugar cativo nos outfits mais diferentes.

Um fato que me desperta curiosidade é aqui no nordeste, especialmente em João Pessoa, poucas são as pessoas que ousam usá-los fora do ambiente de praia – e eu, erroneamente me incluo nesse time, já que nem na praia uso chapéus-, talvez por costume ou cultura (ou falta dos mesmos). E aos poucos que usam resta a estranheza, o que é no mínimo incoerente, já que estamos numa das regiões mais quente do país. Vai entender!  

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