Depois que cheguei da maternidade me vi mãe em tempo
integral. Amamentar, trocar fralda, ninar, amamentar, trocar fralda, acalmar o
choro, amamentar, trocar fralda, curtir os momentos em que o bebê está
tranqüilo, fazer um lanchinho, cuidar da casa, amamentar, trocar fralda, fazer
dormir, dar um breve cochilo e ainda assim, amamentar e trocar a fralda... Ufa!!!
O dia parece ter apenas 12 horas e nos esquecemos de que antes de sermos mães,
somos mulheres.
Merecemos cuidado e atenção. Mais que isso, precisamos nos
sentir amadas, lindas e desejadas. É fato que a princípio estamos fora de forma
e sem tempo para se arrumar, e muitas vezes nem percebemos que estamos deixando
nosso lado mais feminino de lado.
Só fui me dar conta de que estava me desleixando quando uma
vizinha me encontrou no elevador e perguntou: “Você vai ganhar bebê quando?”. Poxa,
Maria Clara já estava com um mês de vida! Me olhei pela primeira vez, após o
parto, no espelho e vi que realmente algo estava errado. Estava com olheiras,
barriguda, cabelo amarrado num nó e calçando chinelos de dedos. Essa imagem não
combinava em nada com a felicidade que estava vivendo.
No dia seguinte, fui ao salão e cortei meu cabelo, que antes
era longo, abaixo da orelha. Cortei bem repicado. Depois fui atrás de roupas
que fizessem me sentir mais a vontade com o meu novo corpo.
Falando assim, pode parecer algo banal. Mas não para nós
recém-mães. O fato de nos cuidarmos, nos torna mais seguras e felizes para dar
todo amor e atenção ao nosso bebê.
Ser mãe não significa deixar de ser mulher, pelo contrário,
é ser mulher em sua plenitude!
Namastê
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